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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mistério é a verdade


Mistério é a verdade



Jesus disse “EU SOU o caminho, a verdade e a vida”, ou o Cristo falou assim revelando esse mistério. Mas já em hinos egípcios, bem como em muitas religiões pagãs era comum um Cristo-luz oculto, através de culto de fogo-luz que foi interpretado pelo povo como culto ao Sol. Mas os mistérios ficaram reservados a iniciados e esse fogo-luz não estava exteriormente, mas sim interiormente, na união com Deus. Osíris em Cristo, Mitra em Cristo, Odin em Cristo e assim por diante. Santo Agostinho já havia dito que antes de Cristo o cristianismo existiu.
Mas até onde esses mistérios foram velados? Nas parábolas, em imagens, ídolos, colunas e assim por diante. Mas a imagem não é a verdade, e por isso do Eterno proibir a reprodução de imagem nos mandamentos (Êxodo 20). Contudo o mistério é anterior ao povo hebreu e seu culto, vemos algo muito parecido com a Lei Mosaica nas Leis de Ma'at, do antigo Egito. Mas é em Osíris (que se pronuncia osirisis) que está a ressurreição traçada. O mistério está na parte não recuperada por Ísis de seu corpo, por guardar o fogo-luz. Lá estava a Sarça de Horeb, a Coluna de Fumaça, a luz do Senhor. E Mitra (dos Persas) passou por uma última ceia, sobreviveu ao Dilúvio e foi arrebatado ao céu no final, semelhante ao Elias bíblico. Havia os 7 céus dos pagãos que depois foram retratados na escada de Jacó.
A mãe de Krishna era Mariana, e este nasceu desta virgem que permaneceu virgem. Sempre a mãe do homem-deus, do Cristo é uma virgem. Isso também teria ocorrido com Hórus, que foi homem e também existiu. Mas esse mistério se revela no Espírito (Santo) que se une na Matéria (Maria, Ísis, Vesta, Mariana etc) para por fim usar da morte para chegar a ressurreição. Isso pelo povo pagão foi interpretado como o Sol ressuscitando a toda a manhã após morrer na noite, mas na verdade é o mistério da luz interior que une ao Pai, e isso sabe o iniciado. Como disse Cristo que para orar se devia trancar em teu quarto e orar em segredo, em silêncio.
Os doze do Zodíaco foram transformados em doze apóstolos ou doze tribos de Israel, os sete planetas em sete anjos, sete igrejas do Apocalipse, sete em alguma passagem bíblica. Não se tratavam de planetas do modo como pensamos, mas de arquétipos. Restou ainda a mitologia para representá-los. As características particulares de cada um desses anjos ou apóstolos revela de longe características de Júpiter, Marte, Vênus e assim por diante. Os mistérios estão e sempre estarão mais vivos do que nunca. Pois Ele, O Cristo (Cósmico e interno) não veio para revogar a Lei, mas para cumpri-la. Mas o revelado sempre esteve com suas imagens, com algo que apenas refletia os mistérios. Cada religião assim estava adaptada ao povo e ao seu entendimento em cada época. Se o cristianismo não for da última época, também há de ser algo para cada povo. A verdade sempre permanece, pois está em espírito, não em templos de religião x, y ou z. Está antes no homem, que é imagem e semelhança do Deus Vivo. Nos mistérios.

Um comentário:

  1. Caro Mariano: é bem verdade que alguns mitos são universais, assim o são o dilúvio, o mito da mãe e o menino - às vezes o menino se casa com a própria mãe - o mito da virgem que deu à luz. Porém, isto não nos pode fazer pregar um relativismo total de todas as culturas como querem os antropólogos. Na verdade, toda a verdade e toda a autoridade teológica reside na visão judaico-cristã de mundo. Se aqui ou acolá existem semelhanças e coincidências, significa apenas que as culturas pagãs são caixas de percusão de reproduzem de modo falho aquela única, magna e irrepetível verdade vetero e neotestamentária. Muito obrigado pela mensagem, Doutor Mariano. Respeitosamente, CLÉVERSON ISRAEL MINIKOVSKY

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