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domingo, 8 de abril de 2012

Sistemas de Magia.. em livro Sociedades Secretas e Magia

Sistemas de magia



            Uma classificação de sistemas de magia moderna e sintética existe em Liber KKK, dos caóticos Iluminados de Thanatheros (IOT), onde há a bruxaria, o xamanismo, a alta magia, magia ritual e magia astral. Por motivos que já expliquei, considero a bruxaria diferente da feitiçaria, e aqui o termo mais correto é feitiçaria, e não bruxaria, pois essa última estaria mais em sintonia com o sistema Wicca. O xamanismo vemos muito na umbanda e no candomblé, que parece ser o sistema mágico mais usado no Brasil, e mais eficiente, talvez pela sua tradição africana. Já a magia ritual parece ser o que vemos mais em um sistema dogmático de magia, este presente em sociedades secretas, como a OTO, a Astrum Argentum. e a Aurora Dourada, e que nos referimos como um sistema cabalístico, com uso de pentáculos, pantáculos, círculos mágicos, armas mágicas e assim por diante. No mesmo passo vemos a alta magia, que esse sistema dogmático levado ao extremo, com operações envoltas em preparações cuidados e todo um sistema rígido. A magia astral requer não os instrumentos, mas mais a visualização e o encontro de estados alterados de consciência, e assim se chega a determinada gnose. Alguns autores se referem a xamanismo e suas experiências com tóxicos, o que não tem muito a ver com o que índios ou africanos fazem, uma vez que quem deveria ingerir qualquer coisa, mesmo a cachaça, seria a entidade, e não a pessoa.
            Voltando a sistemas de magia, há autores que se referem à magia eletrônica, a magia sexual, a magia angélica, e muitas outras formas de magia. Poderíamos nos lembrar de diversos grimórios e sistemas variados de uso da arte mágicka, e o sistema enoquiano pode nos vir como um dos peculiares nesse sentido. Assim há chaves enoquianas, de um alfabeto especial que parece nos abrir portas para o subconsciente, que segundo alguns são palavras muito poderosas. Outro sistema digno de nota e A Magia Sagrada de Abramelin, que nos revela os segredos dos quadrados mágicos. Por meio de tal se pode dominar espíritos e conquistar o que se deseja,  em especial após o contato com o anjo da guarda. Outro sistema é o de magia hermética, de Franz Bardon, que é uma forma parecida com cabala. Ainda temos sistemas xamânicos como o do Vodu, e mesmo outro mais prático, o do Hodu, e a diversidade vai longe. Também para quem acha algo demoníaco, existe o sistema de goétia, que já falei em outro capítulo, que é o contato com as legítimas entidades com esse nome. Também há magia planetária, magia zodiacal, com os sistemas condizentes as suas identidades. De certa forma por traz do véu de religiões há muita magia, responsável por transformações na realidade e pelos chamados milagres, que muitas vezes são atos de poder da vontade, ou mesmo interferência do mundo astral ou espiritual em nossa dimensão ou realidade. Assim egrégoras resultantes de crenças têm seu poder mágicko e os sistemas de magia que são condenados nada mais são que as revelações do que por outro lado se vê apenas como desculpa da fé, traduzido apenas como a fé das pessoas.

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(Retirado do Livro Sociedades Secretas e Magia, pela editora AG Book)

Um comentário:

  1. Senhor Doutor Mariano: a bruxaria tem uma ideia inicialmente interessante, seja ela, a de domínio próprio. No entanto entendo que não é exatamente interessante ter domínio sobre si mesmo e perder o domínio sobre aqueles poderes que o próprio praticante de bruxaria esconjurou. Claro, magia é um conceito mais amplo, mas advirto que não há magia neutra, pois ela precisa estar incardinada a alguma espécie de ritual e autoridade constituída. Tanto a bruxaria quanto a magia devem ser estudadas para fins estritamente didáticos ou para fins preventivos. Quanto à adoção de tais práticas como elemento norteador de vida, isto já não é interessante, uma vez que temos opções mais consistentes e mais verossímeis em que pôr nossa esperança. Faço minhas as palavras de Voltaire "posso não concordar com nenhuma das palavras que dizeis, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-las". CLÉVERSON ISRAEL MINIKOVSKY, pai do MATEUS LEVI VARELLA MINIKOVSKY

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